RESENHA: Outlander 'A viajante do tempo' - Diana Gabaldon


Booom dia pessoa, nem preciso perguntar como vocês estão, porque afinal é SEXTA-FEIRA! Quem é que não fica feliz em dias como hoje? Pois bem, a Simonir está trazendo uma resenha super bacana para vocês e de um livro cuja avaliação no Skoob é de quase 5 estrelas! Curtiram? Então leiam o post até o fim e não se esqueçam de deixar um comentário dizendo o que acharam. A Simonir vai adorar ver seu trabalho sendo reconhecido por vocês!

OUTLANDER ‘A VIAJANTE DO TEMPO’ – DIANA GABALDON

Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros. Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?






Eu pensei muito antes de escrever essa resenha, é a primeira vez que estou totalmente dividida com a estória, ainda não sei se gosto ou não e muito menos quantas estrelinhas merece. Sim o livro de fato é suuuuuuper elogiado e super bem avaliado no Skoob, pois é, mas me arrisco a dizer que esse é aquele tipo de livro que é muito pessoal, rsrs, não funciona com todo mundo, mas vamos lá... Vou falar meus pontos negativos e pontos positivos e você mesmo lê e me diz o que achou e quantas estrelas deu a ele:
O livro é muito, muito longo. O início é lento demais, as 120 primeiras páginas foram lidas aos trancos e barrancos, a escrita dela é extremamente detalhada e isso empaca um pouco toda a estória. São citados nomes que nunca ouvi falar na minha vida; raízes, plantas, flores, tradições o que me confundiu muito, faltou aquelas informações no rodapé sabe? O tal do * até porque não sou familiarizada com a Escócia. Não sabia se eles estavam falando de raízes, de costumes, de flores ou sei lá mais o que, acho que porque o marido de Claire, Frank é meio enfadonho também. Uma outra coisa que me incomodou muito no início, foi a Claire ser casada com Frank há mais de 5 anos, tendo sidos separados pela guerra, e aí quando a guerra acaba e enfim os dois podem ficar juntos, e dar vazão ao amor que os uniu perante o casamento, ela volta mais de 200 anos no tempo e casa com outro? Oiiie? Gente isso me incomodou muito, muito mesmo, a mulher estava em lua de mel, com uma vida de casada, e aí quando volta no tempo age com extrema naturalidade, não faz esforços para voltar para casa, para o marido, para sua lua de mel. Ela volta no tempo e em menos de um dia já esta ajudando todo mundo, fazendo seu trabalho de enfermeira e como num passe de mágica esquece que tem uma vida em outro tempo, em outro lugar e com outra pessoa? Como assiiiiim??? Tá, agora passado esse estranho desapego de Claire com sua vida anterior, ela não só mal lembra do marido como também não tem a menor dificuldade em se passar por uma pessoa da época, de 200 anos atrás, tá gente, eu até entendo que não é chik lit para se ter inúmeras situações hilárias, mas calma lá... Você volta no tempo e conhece todas as ervas de cura, toda a maneira de se vestir e tem uma enorme naturalidade com anáguas, corselet, kilts, comidas da época, bebidas (sem gelo) da época? Todos esses pontos negativos tive nas primeiras 120 páginas e por isso falei deles primeiro, mas vamos aos pontos positivos, porque se estou dividida se gosto ou não é por um bom motivo, e para os pontos positivos, deixei totalmente de lado, tudo que já mencionei acima. Após ás cento e poucas páginas eu já não conseguia desgrudar, fui dormir ás quatro da manhã lendo e ainda assim não terminei ele naquela madrugada, rsrs. O escocês mais lindo, mais querido, mais romântico, mais fofo, mais atraente, mais forte, mais corajoso, mais mais mais... tudo de bom, é o Senhor Jamie. Ele consegue ser humilde e fofo ao mesmo tempo, consegue ser um brutamontes e mais carinhoso e protetor que você já ouviu falar e devo dizer, adoro quando o mocinho do livro é super protetor da sua amada, e sim, ele é ou tenta ser quando Claire deixa (e aqui devo acrescentar risos infinitos) porque ôh mulherzinha birrenta, brava, interpreta tudo a sua própria maneira e isso frequentemente deixa ela em maus lençóis e em absolutamente todas as vezes, Jamie salva ela, mas isso sempre tem um preço, e JUROOO essa parte de ela pagar pelos erros que comete e pela desobediência a Jamie é FABULOSA, eu dei muita risada. O quanto ao romantismo dele ...


"Você é sangue do meu sangue, e carne da minha carne. Eu lhe dou o meu corpo e nós dois deveremos ser um. Eu lhe dou o meu espírito, até que a nossa vida acabe."

É pra acabar com a resistência de um coração essas declarações do Jamie. Bom o livro é cheio de reviravoltas, a relação familiar de Jamie com a irmã é a coisa mais linda, isso me chamou muito a atenção e me deixou muito feliz com os diálogos e as marras de cada um. Bom, depois que Claire atravessa o círculo de pedra, a todo momento é uma reviravolta na vida dela, então tudo mais que eu possa falar pode virar spoiler, e uma informação o livro é narrado em primeira pessoa, pela Claire, mas abrange muito todos os personagens. A escrita da Diana, é legal, mas como disse antes é muito detalhada e isso me deixa um pouco incomodada, mas há quem goste.

Por todos os pontos positivos e negativos, só posso te aconselha a ler e tirar suas próprias conclusões, porque SÉRIO, não sei ainda que lado tomar, mas o fato é que pra mim não é 5 estrelas e nem 1 estrela, aí eu fico no meio, sem ainda conseguir me definir. Só posso dizer que se deixe levar além das primeiras páginas, persista e viva junto com a Claire, as batalhas, os roubos, as intrigas e um amor lindo.

Simonir Rodrigues
26 anos, pernambucana de natureza, paulista de coração e ama a cidade da garoa.
Tem o dom de se viciar facilmente em tudo que desperta sua paixão: música boa, livros, filmes e séries. De alma apaixonada, que escrever por prazer e nesse processo vai se descobrindo, aspirante a blogueira, que não resiste a um "bicho de pé" (o doce)!


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